Bolinhos de fubá e trigo - Nacozinhabrasil

Esses bolinhos de fubá vêm de longa data e já falei sobre ele, quando estive na casa da minha mãe. Faz sem receita, claro!! Nem entende como pode fazer tanto sucesso entre todos os familiares e amigos, de tão simples!! Volta e meia um primo diz: “aqueles bolinhos de fubá…hummm!”. E lá fomos nós pra cozinha terminar com o pacote de fubá de maneira afetiva, para levar à casa dos tios. Sorrateiramente, alguém já abriu o embrulho dos bolinhos e tirou o primeiro, quentinho ainda, antes mesmo de irem para a mesa! E todos saboreiam, tecendo elogios. Parece que estão ainda melhores dessa vez. O motivo você já vai saber. Restaram poucos no prato. Eis que chega o primo, o mesmo do comentário, e o prato volta vazio…

Bolinhos de fubá e trigo:

500 g de fubá
1 ovo médio
3-4 colheres (sopa) cheias de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga
Leite fervente (quanto baste)
150 g de farinha de trigo*
1/2 colher (sopa) de fermento
Óleo para fritar
Açúcar e canela para polvilhar

Preparo:
Misture fubá, ovo, açúcar, manteiga e parte da *farinha de trigo. Vá colocando o leite fervente aos poucos, cuidando para não ficar mole demais. Mexa bem para escaldar o fubá. Junte o fermento e, se necessário, acrescente mais trigo para deixá-lo em condição de tirar colheradas, mas ainda úmido. Frite no óleo, colocando com colher e achatando com um garfo para não ficar cru. Passe no açúcar com canela.
O macete extra dessa receita, que já havia publicado antes, é que só levava fubá, mas a quantidade de leite deixou mole demais, o que não daria para modelar os bolinhos e o fubá tinha acabado… A solução foi adicionar farinha de trigo e uma pequena porção de fermento, que deu mais leveza. Foi essa sutileza que aumentou os elogios dessa vez!

Rodovia do Sol e praia na Avenida Beira-Mar, em Anchieta (ES). Calmaria, amendoeiras, calçada imitando Copacabana, praia de areias escuras, boa para caminhada.

Fui visitar a Feira Livre da Agricultura Familiar. Antenada para descobrir coisas do interior, típicas e bem brasileiras, encontrei esse fruta. Até perguntei no Instagram @nacozinhabrasil e no facebook quem conhecia. É ingá (Inga edulis), que, em tupi, significa ensopado, devido à polpa branca que envolve a semente. Frutifica de janeiro a março. É muito usada para sombreamento dos cafezais, muito comuns no Espírito Santo. Encontrei tapioca de todo jeito e descobri que eles comem até mesmo sem recheio.

A feira ocorre às quartas-feiras, ao lado da Prefeitura de Anchieta (ES).

A rosa-do-deserto (Adenium obesum) é natural das áreas desérticas da Península Arábica e da África. Esses exemplares estavam à venda na feira da agricultura familiar.

35 Comentários

She Mendonça

8 de dezembro de 2017 at 23:11 Responder

Huuuuuummmmm que carinha boa! 🙂

Leonardo

26 de março de 2016 at 15:14 Responder

Gina, você foi brilhante com as fotos e as descrições. Os bolinhos são tudo isso e algo mais. E Anchieta,.. não foi lugar que escolhi para nascer. Mas, está sendo o local que escolhi para residir e buscar minhas raízes.

Gina

26 de março de 2016 at 16:13 Responder

Oi, Leo!
Foi o que pensei esses dias, de volta às raízes e ficando as suas!
Um abraço.

Gleici

22 de março de 2016 at 6:54 Responder

A consistencia é tipo de bolinho de Chuva?

Gina

22 de março de 2016 at 8:18 Responder

Gleici,
Fica mais consistente que bolinho de chuva, para poder modelar. Pega-se com a colher, mas aperta-se com o garfo já na frigideira.
um abraço.

Executiva de Panela

21 de março de 2016 at 20:59 Responder

Bênção de Deus!
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Ana Maria Lanhas

21 de março de 2016 at 20:57 Responder

Muito lindo este lugar!
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Marisa Vlasic

21 de março de 2016 at 20:56 Responder

Que lindo!! Bom dia!!!
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Valentina

21 de março de 2016 at 20:20 Responder

Lindo
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Letícia

21 de março de 2016 at 20:08 Responder

Ingá é puro amor <3
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Darci Garcia Melo

21 de março de 2016 at 20:01 Responder

é uma meleca muito gostosa o ingá
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Gina

21 de março de 2016 at 20:02 Responder

Boa…rs!
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Darly Panaro

21 de março de 2016 at 19:55 Responder

Inga, compro sempre na feira em Vitória
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Gina

21 de março de 2016 at 20:02 Responder

Pois é, essas estavam em terras capixabas mesmo.
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Samara Vieira

21 de março de 2016 at 16:43 Responder

tinha muito no meu tempo de criança na minha Bahia querida!!amo delicia<3
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Aninha Lazzarotto

21 de março de 2016 at 15:21 Responder

Ingá Comi uma vez na vida e quase acabei com a árvore!!!
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regina fernandes

21 de março de 2016 at 15:19 Responder

Nossa desde de criança, nunca mais comi ou vi ingá!!!
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Maura Bianco

21 de março de 2016 at 15:15 Responder

Na minha cidade tem adoro!!! Ingá
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Flávia Scaramal

21 de março de 2016 at 15:17 Responder

Isso, ingá – lembra minha infância!
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Luiza Satie Nakajima de Souza

21 de março de 2016 at 15:13 Responder

Que lindo! Parabéns para ela e que Deus continue a abençoar suas mãos!
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Gina

21 de março de 2016 at 15:09 Responder

Obrigada a todos! Vou transmitir os recados.
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Maria Da Conceição Barcelos

21 de março de 2016 at 15:07 Responder

Um forte abraço para você e para tia Nilza, estou com saudades !!!! Bjs!!!!
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Gina

21 de março de 2016 at 15:08 Responder

@maria da conceição barcelos, ela ficou muito feliz e manda um abraço pra você também.
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Fátima Carrapa Dias

21 de março de 2016 at 15:04 Responder

Tens de dar muitas graças pois não é para qualquer um, chegar aos 83 com boa vista e dedos ágeis para poder bordar coisas tão lindas. Abençoada seja. Deus lhe dê muitos anos de vida com saúde. Bjs.
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