Pimentas

Pimentas brasileiras

Pimentas brasileiras

Viajando pelo Espírito Santo, fui visitar mais uma vez a Feira da Roça e me deparei com algumas pimentas brasileiras que desconhecia. A curiosidade falou mais alto e pedi informações ao vendedor. De posse dos dados, lancei um questionamento nas redes sociais sobre algumas dessas. Não estou sozinha nessa quesito, uns conhecem, outros não! Acho sempre interessante divulgar todo universo da culinária/gastronomia. O mais bacana é saber que são muitas as pimentas brasileiras!
Do alto para baixo, a 1ª isolada e vermelhinha é a malagueta (Capsicum frutescens). Nessa mesma ordem, na 1ª linha, temos a murupi-do-pará (C. chinensis), considerada a mais ardida entre as pimentas brasileiras. A 2ª é a cumari-do-pará (C. chinensis), bode amarela ou bodinha (C. chinensis) e biquinho vermelha (C. chinensis). Na 2ª linha, a dedo-de-moça (C. baccatum); a cumari (C. Baccatum), verde e pequenina. Na 3ª linha, temos a chapéu ou arriba-saia ou umbigo-de-tainha (C. chinensis); a biquinho vermelha novamente; nas caixas maiores, a pimenta-de-cheiro (C. chinensis) e a biquinho amarela (C. chinensis). 

pimenta cumari
Conserva de pimenta cumari

Pimenta-chapéu ou arriba saia
A pimenta-chapéu ou arriba-saia ou umbigo-de-tainha (C. chinensis) é muito ardida e dizem que as moças abanam-se com a saia para aliviar a ardência.
Quem sabe me anime a incluir mais algumas dessas pimentas na minha cozinha… A que mais uso em casa é a pimenta-do-reino, mas gosto da biquinho, da cambuci e da dedo-de-moça, todas de pouca ou nenhuma pungência.
Veja algumas receitas em que você pode empregar essas e outras pimentas:
Pimenta cambuci recheada
Rosbife com vinagrete de pimenta biquinho
Guacamole
Jambalaya – culinária creoule
Chili – gastronomia mexicana
Bacalhau na brasa
Arrumadinho
Escondidinho de carne seca com abóbora
Escondidinho de carne de sol

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