Doces,  Geleias

Geleia de pitanga e os doces sabores da infância

Colhi tanta fruta na safra passada, que tive que congelar, até decidir pela geleia de pitanga. Já fiz muffin e a  intenção é fazer sorvete.
Como o verão daqui não teve temperaturas altas, que apetecessem tomar sorvete, vamos de geleia mesmo. Mas, ó, nem posso reclamar, porque ficou deliciosa!

Geleia de pitanga

400 g de polpa de pitanga
200 g de açúcar cristal
250 ml de água
Casca de 1 maçã

Pitanga (Eugenia uniflora)

Preparo

Lave bem as pitangas.
Tive a paciência de retirar todos os caroços das pitangas, um a um. Só então pesei até obter os 400 g de polpa.
Mas há quem as coloque com a água no fogo e deixe ferver. Mexe-se com delicadeza e os caroços vão se soltando. Retire-os com uma colher. Evite esmagar as frutas para não amargar.
Leve a polpa da pitanga, o açúcar e a água ao fogo, juntamente com a casca de maçã, que ajuda a dar o ponto.
Deixe cozinhar em fogo brando, mexendo de vez em quando, cerca 20-30 minutos.
Passe pela peneira para ficar lisinha e coloque no vidro esterilizado ainda quente.
Dica: Para fazer a geleia de pitanga utilize a proporção de 1 porção de polpa das frutas para 1/2 de açúcar cristal.
Receita adaptada daqui.

Pitangueira (Eugenia uniflora)

Colhi pitangas de vários pés, a maioria bem vermelhinhas e algumas quase pretas.
A pitanga (Eugenia uniflora ou Eugenia brasiliensis), como o próprio nome indica, é natural do Brasil e tem um sabor muito característico.
Essa é uma daquelas frutas que ficam na memória e nos remetem ao tempo da infância. Que satisfação encontrá-las em abundância aqui no sul, tão perto de casa e fazer a colheita diária!
Segundo pesquisas, é uma fruta que produz em todo o Brasil.
A pitangueira costuma frutificar duas vezes ao ano e março começa uma nova colheita. Aproveitem a receita!

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