Pastéis de Lorvão, Pastéis de Tentúgal, Nevadas de Penacova, Crúzios e Queijadas de Tentúgal
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Cinco doces conventuais de Coimbra – Portugal

Em recente viagem à Coimbra, ganhei alguns doces conventuais da amiga Alcina, do Artes, Viagens e Sabores, que conheci pessoalmente após 10 anos de convivência virtual.
Selecionei cinco doces conventuais de Coimbra, algo que  segue como marca registrada, a doçaria portuguesa.
Ela tem origem no século XV, quando o açúcar entrou nos conventos em substituição ao mel, oriundo da Ilha da Madeira.
É largamente difundido que as gemas eram elementos muito empregados nos doces conventuais, além do açúcar, uma vez que as claras eram usadas para engomar roupas.

Doces conventuais de Coimbra

O pastéis de Tentúgal são feitos com massa filo e recheio de ovos. São do Convento de N. Sra. do Carmo de Tentúgal.
As queijadas de Tentúgal, diferentemente das queijadinhas brasileiras, são feitas com leite, queijo fresco e gemas. São assadas em forminhas de estrelas.
Os pastéis de Lorvão são bolinhos elaborados à base de amêndoas moídas e gemas, polvilhados de açúcar. São do Mosteiro do Lorvão.
As nevadas, também conhecidas como nevadas de Penacova, oriundas do Mosteiro do Lorvão. São uma espécie de pão-de-ló, recheado com creme de gemas e coberto com merengue espesso.
Os crúzios levam esse nome em homenagem aos antigos Cônegos regrantes – chamados de crúzios – do Mosteiro de Santa Cruz. Levam farinha, manteiga, creme de ovos e amêndoa laminada polvilhada com açúcar. São embalados em caixa com ilustração inspirada num dos vitrais.

Circulando por Coimbra

Gostaria de ter provado os crúzios, que levam amêndoas, minhas sementes favoritas. Apenas entrei no Café Santa Cruz, em estilo manuelino, onde eles são vendidos. Fica ao lado da Igreja de Santa Cruz.


Inicialmente um mosteiro, agora Igreja de Santa Cruz, é uma magnífica construção de 1131, com seus azulejos, abóboda em estilo manuelino e um lindo órgão barroco do século XVII.

Sé Velha fica na Almedina, em estilo românico, do século XII. A Sé Nova, em estilo barroco na parte superior e maneirista na parte inferior. Foi inaugurada no século XVII.

Choupo-negro (Populus nigra)
Por László Szalai (Beyond silence)Obra do próprio, Domínio público, Hiperligação

Como diz a música Coimbra, Amália canta:

Coimbra do choupal
Ainda és capital
Do amor em Portugal, ainda…

E não podia deixar de mostrar um choupo-negro (Populus nigra), que reunido a outros, forma um choupal.
Essa árvore, que pode chegar a 30 m, é também conhecida como álamo, natural da África, Ásia e Europa.

Veja, também, o leitão à Bairrada, prato típico de Coimbra e arredores.

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4 Comentários

  • Alcina

    Olá amiga Gina que saudades deste passeio, pena que foi tão pouco tempo, podíamos ter visitado muito mais coisas e comido outras tantas, mas como você vai voltar 🙂 acabamos de ver o resto.
    Esta semana fui a uma missa na Sé velha e já me tinha esquecido como é linda, mas o calor que tivemos e depois de andar tanto quem é que tem vontade de entrar em igreja ahahaha
    Para comer típico aqui da zona de Coimbra temos também a chanfana que não lhe falei, mas nem sempre há nos restaurantes, é carne de cabra (:O ) assada em caçoilo de barro preto típico daqui também, em forno de lenha e penso que muito lentamente. Mas é coisa para apreciadores desta carne.
    Bom tem que voltar para visitar o filho 🙂
    beijinhos

    • Gina

      Amiga Alcina,
      Cada post nos traz boas recordações dos passeios, das conversas, das comidas e aumenta a vontade de voltar.
      Acredito que vou gostar da chanfana. E preciso provar o crúzio, que fiquei na vontade!!
      Beijinhos!

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