Pão luso-brasileiro e rabanada
Quando vi essa receita de pão luso-brasileiro no blog da Gasparzinha e a carinha dele, fiquei logo interessada em fazê-lo. O pão recebeu esse nome porque leva polvilho, um ingrediente brasileiro usado por uma portuguesa!
Meu pão ficou pronto mais de meia-noite e foi com satisfação que tirei-o da cuba, vendo que estava exatamente como gostaria.
A superfície ficou parecendo umas dunas… Já o mar não nos separa. Aportemos, que a areia nos convida a descobrir que sabores nos esperam nos dois lados do Atlântico.
Pão luso-brasileiro
365 ml de água
2 colheres (café) de sal (usei 3)
1 colher sopa de azeite de oliva
400 g de farinha de trigo
100 g de polvilho azedo (não tinha, usei o doce)
100 g de aveia (usei farelo de aveia)
20 g de fermento biológico ou 1,5 colher (café) de fermento seco (usei 2 de chá)
Preparo na máquina de pão
Coloque a água na máquina e junte o sal, o azeite, a aveia, o polvilho, a farinha e o fermento.
Selecione o programa “Integral”, o tamanho (na minha máquina 900 g) e a cor do pão (selecionei a tostagem clara) e ligue a máquina.
Quando terminar, retire da cuba e deixe esfriar em cima de uma grelha.
No forno convencional
Aqueça água ligeiramente, dissolva o fermento e misture o azeite.
Faça um vulcão com a farinha, o polvilho e a aveia, e o sal. Coloque os líquidos misturados. Amasse bem e deixe levedar coberto durante 1 hora.
Molde a massa no formato desejado, aguarde que dobre de tamanho e asse em forno pré-aquecido, com uma tacinha de metal cheia de água para formar o vapor.
Retire e deixe esfriar sobre uma grelha.
A Gasparzinha tirou a receita do pão luso-brasileiro da Foxtrot, Forumbimby.
Esclarecimento
Fiz uma pesquisa na net e descobri a diferença entre polvilho azedo e doce. Ambos são féculas de mandioca, que passam por um processo de secagem solar. A diferença está no fato de que o azedo passa por fermentação, após a decantação, antes da secagem. Isso deixa a consistência da receita mais aerada.
Veja, também pão de abóbora com soro de iogurte.
Sobre as rabanadas
Já falei aqui mais de uma vez que adoro rabanadas. Cresci comendo em todo Natal, hábito que minha mãe sempre manteve e que passei para a minha família, onde todos gostam.
Como esse pão não é salgado nem doce, achei que seria uma boa oportunidade para fazer rabanada de forma diferente da que sempre fiz.
A consistência dele também prestou-se muito bem para cortar sem esfarelar ou absorver leite demais. Só achei mais demorado de fazer do que com o pão tradicional de rabanada e também não fica tão macio quanto o outro (isso talvez se justifique porque troquei o polvilho azedo pelo doce!).
A receita todo mundo sabe: leite, ovos, fritura, açúcar, canela e consciência pesada… Pronto, agora é só fechar a boca por vários dias pra compensar… rsrs!
“Um pão sem muita história, mas muito sabor e um nome bem simbólico: luso-brasileiro.
De mãos dadas com um oceano pelo meio, fatia a fatia saboreia-se uma aliança de sabores em português cantado.”
Obrigada pela receita, Gasparzinha! Estão todos convidados a experimentar.
Davalia fejeensis é seu nome científico. Originária das Ilhas Fiji e Austrália. Também conhecida como samambaia-pé-de-coelho.
26 Comentários
Gina
Rosélia, que é gostoso tenho certeza, mas é calórico pra caramba… rsrs!Bjs.
orvalho do ceu
Oi, GinaHoje comi por aqui em MG um doce de pão, vc conhece?Que diferente! Muito gostoso…Faz uma calda de açúcar, deixa cozinhar o pão em fatias e depois de cozidos, arrume-os num refratário e polvilhe com açúcar e canela, hum! que delícia, menina!BjmRoseliaespiritual-idade.spaces.live.com
Gina
Rita, seja bem-vinda!
Obrigada e volte sempre.
Bjs.
Clumbsy Cookie
Hummmmmmmmmm! Adoro rabanadas! Que belo pãozinho!
Gina
Cláudia, a ideia de fazer rabanada fora de estação pode ser ótima, mas tem que ser só um pouquinho…
Glau, é verdade, eu também adoro rabanadas.
Ameixa, vou aguardar essa novidade.
Amelia, seja bem-vinda.
Concordo com você, o cheiro do polvilho azedo é bem enjoadinho, mas deixa qualquer prato muito bom.
Volte sempre!
Rute, obrigada, querida, você tem muita sensibilidade!
Estamos sempre trocando informações pelos blogs, isso é muito bom.
Só conheço a renda portuguesa por esse nome, mas é comum as plantas terem vários nomes até no mesmo país, que dirá se considerarmos o mundo.
Alice, obrigada e volte sempre. A Mari é muito querida mesmo!
Já fui lá visitar o seu cantinho.
Beijos a todas!
Mundo de Alice
Oi Gina, a Mari nos uniu!!!
que legal…adorei teu blog
bjs
RUTE
Que texto lindo Gina!
"A superficie ficou parecendo umas dunas…já o mar não nos separa." Que ternura!
E aprendi com você a diferença entre povilho doce e azedo. Desconhecia!
Assim como fiquei a conhecer a renda portuguesa que eu conheço como feto. Ou será algo parecido?
Beiiiiiiiiiiiiiiiiiiijo!
Amehlia!
Gina!!
Sua receita ficou praticamente uma poesia…com as comparações, dicas, detalhes…:)
O polvilho azedo deixaria ele com um gostinho lembrando "pão de queijo", o cheiro no preparo é péssimo, mas qdo assa fica 'bão dimais'…:)
Gostei muito do salgado e depois o docinho das rabanadas…:D
Um bejim procê!!
Vinni
ameixa seca
Gina, eu já publiquei no meu blog pela altura do Natal. Eu só como rabanadas no Natal e, este ano, vou testar uma nova receita de rabanada recheada até chegar à rabanada perfeita 🙂
Glau
Gina, eu salivo só de pensar em rabanadas! eu amo!
bjao querida e obrigada pelos recadinhos sempre carinhosos que me deixa!
Glau
http://www.blogquitandoca.blogspot.com
Claudia
Gina,
o pão ficou lindo. A idéia de fazer rabanada fora da "estação" é ótima. Eu também adoro rabanada mas minha mãe nunca fazia pois ela detesta. Eu sempre comia na casa da minha avó paterna e depois na casa da minha tia paterna. Fiz aqui em casa há uns dois anos mas não agradou muito, acabei comendo sozinha e depois não repeti. Mas quem sabe este ano.
Bj,
C.
Gina
Tânia, achei bem interessante esse pão, que acabou terminando numa rabanada, melhor ainda!
Ameixa, rabanada recheada essa não conheço.
Odete, quando você se aventurar com os pães, não vai mais parar.
Boa semana para você também!
Angela, ainda não encontrei quem dissesse que não gosta de rabanada.
Neyma, imagino o turbilhão de sentimentos para o retorno da Ju.
Estou aqui, quando precisar…
Goreti, fico só com o blogueira (aprendiz), o restante vou levando.
Beijos a todas!
Goreti
Gina, cozinheira, blogueira e poetiza…Tbm adoro rabanada, fujo por ser fritura, mas adoro, adoro!
Beijos!!!
Neyma
Gina, amiga querida,
Adorei o pão e a idéia de fazer rabanada com ele!
Parece tudo delicioso! Muito bom!!
Saudades amiga, não tenho estado muito presente, mas tudo esta muito bem!! Agora estou me preparando para a volta da Ju, em definitivo!!
Muitos beijinhos
angela
pão e rabanada, tudo muito lindo e gostoso demais. bjs
Odete
Parece bem interessante. Ainda nao me aventuro muito na panificacao. Mas acho que vale a chance de provar.
h, e essa rabanada, perdicao!!
Beijos e boa semana p/ ti
ameixa seca
Pão é pão, seja aqui ou aí e não pode faltar 🙂
Deve ficar muito bom. Nunca usei polvilho mas tenho ali um saquinho para fazer algo 🙂 Só gosto de rabanadas recheadas he he
Tânia Saj
Fiquei muito curiosa para saber do sabor que fica esse pão….
Certamente irei fazer e te conto.
Bjs
Gina
Mary, também sou fã de rabanada.
Nana, instiguei a sua curiosidade. Depois me informe do que encontrou de novidade, gosto de aprender.
Gasparzinha, fico feliz que gostou.
Já fiz esse pão novamente, trocando uma parte da farinha branca pela integral e com o polvilho azedo, mas achei bem melhor o pão branquinho.
Mari, não dá vontade de comprar pão francês dormido pra fazer uma rabanada agorinha?
Ana, já me rendi desde que ganhei em maio. A padaria aqui anda a todo vapor. A cada 2 dias tem pão fresquinho, com o cheirinho tomando conta da casa.
Rose, acho que só quem nunca provou uma rabanada pode cismar que não gosta, porque se experimentar uma quentinha com açúcar e canela, pelamordedeus, fica fã como nós!
Heloísa, faço mesmo fora do Natal, mas essa foi a primeira desde o último. No Natal pode não ter nada mais, mas a rabanada não falta.
Beijos a todas!
Heloísa
Gina,
Que ideia essa rabanada. Eu também gosto muito e nem sei porque só faço no Natal.
Beijo.
Rose
oiii Gina, menina tentei passar aqui ontem, mas tem hora que o blogger fica de mau comigo…karaka
Adoro pão…mas quando vi a rabanada vixi…parece que senti até o cheirinho da canela…ai que delicia…
Bjinhus e boa semana!!!
Eu Mulher
Agora foi você que se rendeu a MFP:). É muito difícil resistir a essa máquina que bate massa de pão e outras coisas mais.
Com um tempo você irá estar bem expert fazendo pães maravilhosos. pelo que conheço de você, sei que virão receitas bem tentadoras.
Grande beijo e boa sorte com sua mfp.
Mari
Gina minha linda, difícil saber o que ficou mais apetitoso: se o pãozinho, ou as rabanadas!!!
Adorei saber a diferença entre o polvilho doce e o azedo, pois não conhecia. Você, como sempre, trazendo coisas interessantíssimas para nós!
Aliás, quanta novidade gostosa vc postou por aqui nessa minha ausência! Vou ler tudo com bastante calma.. adoro seus posts.. =]
Obrigada pelo carinho e pelo apoio… você é uma amiga maravilhosa!
Bjo grande,
Mari
gasparzinha
Regina, que coisa linda!!
🙂
Muito obrigada por teres feito e pelo tom carinhoso do texto.
E sabes que mais: eu sou doida por rabanadas… 🙂 🙂 🙂
Beijinhos.
Nana
Oi Gina, olha será que é culpa do polvilho?!
Não sei não amiga, vou pesquisar isso.
Bjss
Sabores de Aromas
E que lindo ficou esse pão.
e a rabanada também.Está a olhar para mim para lhe dar uma dentada:) 🙂 sim, porque deve estar deliosa.
bjs