Biscoito de nata e as voltas que a vida dá
Na década de 60, minha família viajava para uma cidadezinha do interior do Espírito Santo, chamada Dois Irmãos.
Quanta dificuldade para chegar até o sítio de amigos, que se tornariam familiares! Abre porteira, fecha porteira. Um sítio aqui, outro distante. Abre porteira, fecha porteira e, finalmente, chegamos. Nada que entediasse nossa vida de crianças, pelo contrário.
Era tudo novidade por lá, andar a cavalo, pegar as frutas no pé, açude, gado, plantações. Tudo que se precisava para alimentação saía do quintal, do pomar, do pasto, do chiqueiro, do açude… Manteiga se fazia lá. E o forno à lenha? Quanta coisa boa saía daquele forno! E pensar que agora um forno à lenha é desejo de consumo de muita gente.
As crianças adoravam biscoito de nata servidos nas casas que visitávamos. Eram todos parentes que formavam uma colônia italiana. Tentei resgatar essa receita e consegui através da minha mãe, que por sua vez, obteve da agricultura familiar da região.
Nata caseira
Esse é um daqueles biscoitos simples, tal qual a vida no interior. Lá, a nata é extraída do leite fresco e eu resolvi passar a tarde na cozinha para extrair as natas a partir de 1 litro de leite… O resultado foi que gerou apenas 130 g de natas… Fiz a metade da receita por conta da pequena produção de natas e posso garantir que não pretendo repetir a façanha. Tão simples comprar um pote! Tinha que complicar… Serviu para entrar no clima do interior, já que estou indo para lá.
Não sei se consegui obter aquela receita da infância, mas peguei um para provar, 2, 3, 4… Preparei uma cestinha e coloquei na mesa para o cafezinho da tarde, achando que sobraria, mas foi-se!
Biscoito de nata
300 g de farinha de trigo
140 g de amido de milho
1 pitada de sal
200 g de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó
250 g de nata
1 ovo
Preparo
Coloque numa tigela os ingredientes secos, abra um buraco no meio e vá agregando a nata e o ovo, até formar uma massa homogênea.
Abra a massa em rolinhos numa mesa polvilhada com farinha, frise-os com um garfo e corte. Asse os biscoitos a 190° em assadeira untada entre 20 e 30 minutos. Eles ficam crocantes por fora e levemente macios por dentro.
Delícia esse biscoito de nata!
A família que nos hospedava naquela época mudou-se para Anchieta e seus descendentes por lá vivem até hoje. Passados mais de 30 anos, eis que os meus pais resolveram mudar para lá, em busca de tranquilidade. Quem diria?
Anchieta (ES)
Padre José de Anchieta percorria o caminho entre Reritiba (atual Anchieta) e Vitória (capital) duas vezes por mês, sempre pela costa. Baseado nisso, foram criados os Passos de Anchieta, um percurso de aproximadamente 100 km percorridos anualmente pelos peregrinos. É o 4° roteiro desse tipo no mundo. Os outros são o Caminho de Santiago, na Espanha; a trilha da Terra Santa, em Jerusalém e a de Roma.
Foto: Canário Caliari.
Meus pais caminharam muito à beira das areias de Anchieta, sobretudo meu pai, que durante quase toda a sua vida teve a caminhada como hábito diário.
Deixou seus passos na areia e eu resgato o biscoitinho, que tem sabor de saudade…
Com o recente falecimento do meu pai, agora vou visitar minha mãe, que está completando 77 anos.
Volto logo…
55 Comentários
Raquel Figueiredo de oliveira
Lendo sobre a nata, lembrei de minha avó, hoje com 83 anos, do interior do nordeste. Todos os dias de manhã cedo ela comprava o leite fresco (algo difícil de encontrar em cidade grande, moro em Serra ES) e depois de ferver o leite e esperar esfriar, retirava a nata, colocava um pouco de sal, mechia e guardava na geladeira, e todos os dias acrescentava mais nata e mechia: ficava uma nata deliciosa para passar na tapioca (receita nordestina feita com fécula de mandioca). Tempos bons que não voltam mais, ficam só na lembrança.
Gina
Que lembranças boas!
Maria
Amei a receita,obrigada.
angela
Delícia.. biscoitos.. os da minha avó..Cheguei a fazer quando tinha vacas, mas o colesterol..
pois é, basta misturar natas com farinha e sal e você tem o biscoitinho salgadinho da minha infancia, fininho, pequenos losangos.. pronto. Babei no teclado
Talita
Eu sempre compro leite gordo pasteurizado que tambem tem muita nata, já tentei guardar mas nao tenho paciencia. rs
Fiquei toda interessada no seu jeito de retirar as natas, apesar de concordar que comprar é muuuuito mais fácil!
Amo essas bolachinhas bem tipicas do interior mesmo.
Gina
Cris, nossos blogs nos proporcionam compartilhar muitas histórias em comum. Isso é muito bom.
Léia, já vou fazer-lhe uma visitinha para saber se ficou plenamente recuperada.
Elaine, que prazer ter você comentando aqui. O tempo passa, mas o que se viveu fica pra sempre. O importante é que as boas lembranças sejam infinitamente superiores às outras não tão alegres. Grata pelo incentivo e foi bom revê-los nessa viagem.
Cláudia, interessante você ter esse sonho de viver em lugar bucólico, tranquilo. Ainda que algumas pessoas não se adaptem a essa vida, certamente passar uns dias assim traz uma vivência muito agradável.
Nereime, pois é, como estou com "alguns quilômetros rodados", tenho algumas histórias antigas, boas de serem rememoradas. A latinha de leite foi uma compra irresistível, uma gracinha!
Valentina, que bom ter tocado seu coração. Anchieta também é parte de seu passado, além dos biscoitos, que legal!
Renata, puxa, obrigada por ter sentido minha falta.
Monise, atualmente estamos resgatando a manteiga como consumo diário. Por muito anos, fomos convencidos a trocar pela margarina. Agora, melhor do que usar manteiga de indústria, é ter acesso à caseira, sem dúvida!
Vicentina, muito obrigada pelas palavras direcionadas a minha mãe. Ela ficou feliz com toda essa manifestação de carinho.
Flora, você não sabe como isso me deixa feliz!
Vinni, aguarde o próximo post, que tem mais história…
Bete, quem viveu essa experiência de atividades no interior, não esquece mais. Ainda mais filha de mineira! É uma associação natural…leite…queijo…manteiga…pão de queijo… Minas! Bom demais tudo isso.
BEIJOS A TODOS!
Gina
Rosélia, pena que não pude experimentar os biscoitinhos do local.
Marina, grata pelo incentivo constante.
Laura, fazer nata em casa dessa forma é puro capricho para um post de memórias especiais.
Vinni, você é demais. A mãe recebeu seu carinho.
Renata, passava férias em Acnhieta. Puxa, quem sabe nos encontramos sem nos conhecer? Afinal, a cidade é tão pequena!
Margarida, sorte de quem ainda tem acesso ao leite direto da vaca para aproveitar e fazer manteiga, nata e outras delícias.
Noêmia, mesmo quem é acostumado com as vantagens de cidade grande deve se dar o prazer de visitar o interior e curtir a natureza.
Lenita, estou surpresa por encontrar aqui tantas pessoas que conhecem essa cidade. O santuário de Anchieta é visita obrigatória para quem vai lá, uma aula de de história.
Heloísa, até dá para substituir por creme de leite, mas não sei se o resultado é o mesmo. Fazer o que se não temos mais natas?
Iliane e Fla, aqui em Curitiba chamam creme de leite fresco de nata.
Tatiana, visite o ES, pesquise as cidades interessantes e traga boas recordações de lá.
Marly, Jessica e Welse, esses são biscoitinhos macios mesmo, bem coisa de interior.
Ameixa, esteja certa que não farei natas outra vez…rs! Grata pelos cumprimentos à mãe!
Sandra, sabores têm o poder de nos remeter à outras épocas e lugares.
Eliana, o blog nos proporciona muita coisa além de receitas, não é?
Richie, se você tem acesso às natas, não deixe de experimentar.
Ana, passamos 10 dias juntas e foram muitas emoções.
Maura, é tão bom quando a gente tem coisas boas para lembrar, não é?
Rute, você como boa alquimista da cozinha, saberá fazer as adaptações ao seu gosto com maestria.
Elizabete, cada lugar tem seu valor, é importante saber aproveitar o que tem a oferecer de bom, seja grande ou pequeno.
Glorinha, esteja certa que as emoções rolaram… Ainda não fiz a sua receita de cuscuz, mas vou experimentar sim.
Paula, vale a pena resgatar a história, não é?
Verena, então certamente passei na cidade que você morou, pois fui de Vitória à Anchieta de carro. A viagem foi muito bem aproveitada.
Odete, concordo com você. Se temos boas lembranças, para que se ater aos momentos não tão bons?
Monica, lembrei muito de você pois fiz o mesmo trajeto quando fui ao seu encontro no ano passado. E almoçamos, minha mãe e eu, no Shopping Praia da Costa, pertinho da sua casa…
Flora, essas voltas dão um tempero a mais na vida.
Emília, grata pelas felicitações à mãe. Você também pôde resgatar suas memórias com esse post, que bom!
Neyma, manteiga assim fresquinha só me lembro de ter comido no Espírito Santo, naqueles tempos de infância.
Carol, histórias não faltam envolvendo a culinária, não é?
Sonia, acho que todos já tiveram a oportunidade de experimentar biscoito de nata, tão tradicionais!
Flavinha, obrigada pelas palavras carinhosas.
Alcina, não dá pra gente viver de passado, achando que hoje as coisas não são boas. A vida é maravilhosa! Mas lembrar com ternura das coisas que vivemos é muito bom também.
Maria, aproveitei bem a sua sugestão. Sabe que a tal imagem de Anchieta já não é a mesma? Vide post do retorno. Também me lembrei muito de você estando em Iriri. Como não fui ao restaurante que você recomendou, tenho mais uma razão para voltar lá. Também não deu para ir à Goiabeiras…
BEIJOS A TODOS!
Bete
Hummmm! Além de ficar com água na boca também morri de saudades, sou filha de mineira e vivi minha adolescência indo para o inerior e comendo essas gostosuras, andando a cavalo, enfim morro de saudades desta vida simples e saudável.
Um beijão, vou já anotar a receitinha desse delicioso biscoitinho.
Amehlia Digital ! ®
Oi amiga!
Espero que tenha feito uma bela viagem…
Conte como foi o aniversário de sua mãezinha, tá?!
E volte com seus quitutes e novidades…estamos aqui sentadinhas te aguardando, viu?!
Um bejim no seu coração…e que bão que tá de vóorta!!
Flora Maria
Vim até aqui porque estou sentindo falta as suas postagens…
Beijo
Vicentina
Gina, que linda história e que lindos biscoitinhos devem ter ficado deliciosos, brigada por partilhar com a gente parte de sua vida. Muito bom lembrar da infância não é mesmo?
Curta muito sua mãezinha, e que ela tenha muitos anos de vida com saúde.
Bjs
monisetonoli
Que legaaaal, Gina!
Minha avó fazia este biscoito, e tirando a nata.
Mas lá na fazenda era TANTO leite que dava pra bater manteiga todo dia.
Que saudades que deu…
Um beijo!
Renata
Gina, vc anda sumida daqui…tem feito falta!
Ainda viajando? espero que esteja aproveitando bastante e volte cheia de historias boas pra contar….
Abraco,
Re
Valentina
Amei este post. Lindo. sou louca por biscoitos de nata. A Fátima, a moça que morou na nossa casa na minha adolescência, sempre fazia. Era uma mineira de mãos de anjo. Anchieta..estive lá em 1989. Deu saudades.
Nereime
Nossa Gina que emocionante essa história…bem parecida com a de meus avós.
Tenho uma latinha de leite também…adorei a vaquinha…
mas bolachinhas de nata pra mim pedem chá, delícia de receita!
bjos
Cláudia M.
Gina, que texto lindo, adorei essa história, e apesar de não conhecer esse local, pode crer que me senti transportada para lá… aliás, hoje em dia eu sonho em viver num local assim bem calminho, no meio da natureza.
Tudo de bom para a sua mãe e aproveite bem.
E os biscoitinhos devem ser óptimos!
bjs
elainedesouza441
Oi Gina,
Sabe que o Beto um dia desses me falou dessas viagens, e dos biscoitos? E o mais legal é que ele narrou praticamente da mesma maneira que você, com todos os detalhes.
O seu Blog é muito LEGAL!
Beijos.
Cucchiaio pieno
Oi querida
Estive sumidinha pois estava doente.
A tua descrição e teus biscoitos me fizeram lembrar das minhas férias de infância na fazenda da minha tia, tempos bons aqueles!
Um grande abraço
Léia
Cris Tavares
Gina…vcocê falando da porteira, do pomar, do forno a lenha (eu comentava com minha mãe esses dias sobre isso)… aventuras na cozinha do sítio era uma delícia, a respeito da manteiga..rsrs eu comia a Nata quente do leite, minha avó quase me matava, pq tinha que ferver tudo de novo e juntar a nata e assim por diante.
Você me fez voltar a infância!
Agora que são esses biscoitos de Nata!!!!!!! hummm que diliciaaaaa, amo muito tudo isso!
Querida amiga, feliz dia da Mulher!
Continue sendo esse doce de pessoa que tu és!
Bjs fique com Deus!
Cris
Maria
Quanta honra ter uma foto da Usina de Imagem no seu blog! 😉
Se passar por Vitória, dê um pulo nas paneleiras de Goiabeiras; estive lá recentemente e achei muito bacana. Aproveite bastante e boa viagem, Gina!
Alcina
Olá gina
Desejo boa viagem e que boas recordações, as vivencias da infancia penso que são as melhores da vida, as que recordamos sempre com um sorriso e saudade.
Estes biscoitinhos parecem deliciosos, eu adoro bolos com nata, ficam deliciosos, vou anotar estes e farei concerteza 🙂
Bjs
Flavinha
Gina,
Que post lindo! Comida com sabor de infância é realmente muito bom!
O biscoitinho deve ser delicioso!
Parabéns à sua mãe e que o amor da família unida permita apenas uma saudade tranquila!
Beijocas.
Sonia Barbosa Guzzi
Voltei no tempo com estes biscoitinhos.
Ideia feliz Gina!!!
Um gde abraço, em divina amizade,
Sonia Guzzi
Carol
Ai, adoro essas histórias!! E os biscoitos também!! Mas a nata, só quando bem parente do interior. Grande beijo
Neyma
Gina minha querida,
Sabe quando morei em Curitiba, aos 8 anos, lembro que minha mãe sempre fazia biscoito de nata. Lembro que meu pai sempre comprava a nata na padaria da esquina e então minha mãe fazia estes biscoitinhos e meu pai batis manteiga, que era uma delicia!!
Tão bom lembrar…não é mesmo?!
Muitos beijinhos
Emília
Felicidades para sua mãe!!
Quando era criança minha mãe fazia esses biscoitos e tirava as natas fervendo o leite, ela ia guardando no congelador e quando tinha uma boa quantidade fazia os biscoitos, que são maravilhosos!!
Beijinhos
Flora Maria
Essas voltas que o mundo dá são muito interessantes…
Boa viagem e volte contando novidades.
Beijo
Monica Loureiro
Gina, lembre-se de me visitar aqui em Vila Velha….To com saudades…
Odete
Estou convicta que boas memorias nos faz viver em dobro.
Os biscoitos parecem mesmo bons.
A sua mae um beijo grande e os parabens pelo aniversario.
Boa viagem e aproveite bem.
Verena
Gina, morei muitos anos pertinho de Vitória e algumas vezes passei por Anchieta. Que legal saber que sua mãe está por lá!
Adorei a receita e tenho certeza de que os biscoitinhos devem ser deliciosos! Aproveitem a viagem!
Beijos!
Paula Pacheco
Gina, esse é um biscoito que eu te tenho que fazer, bem confort food, que historia bonita,
bjs
Paula
Glorinha L de Lion
Ô amiga, quantas voltas dá mesmo!
Delícia de biscoitinho…hum….e o cuscuz, fez?
Olha, vai ver sua mãe e diz o quanto vc a ama…nunca é demais a gente dizer isso…
Boa viagem!
ELIZABETE
Amo eeses biscoito de nata, tenho sorte de morar em uma cidade pequena, o leite chega aqui direto da vaquinha, ainda morninho, sempre tiro a nata e faço manteiga ou uns biscoitos, vou fazer sua receita.Beijos, eu agradeço pela visita no Quem casa quer casa.
RUTE
Belo biscoito Gina.
Julgo que será perfeito para fazer com kefir. Ou seja, substituir a nata por kéfir…fiquei com umas ideias!
Beijinhos.
Trainee de Cozinheira
É realmente hoje não se consegue juntar natas, desde muito cedo minha mãe já não deixava ninguém tomar leite integral. E as recordações da infância nesses lugares tão especiais não tem preço!Boas férias!
bjs
Maura
Eu Mulher
Olá querida!
Simplesmente amei sua receita. Adoro esses biscoitinhos de nata.
Boa viagem e aproveite bem sua mãe.
Beijão
Richie
Ixi, Gina.. aqui no interior de SP não se acha nata no mercado nem por remédio! O jeito é pedir pra minha tia, que tem sítio, juntar.. ou tentar usar creme de leite fresco no lugar, o ue pra biscoitinho acho que nao dá certo, né?
Pelos ingredientes, esse biscotinhos devem ser de desmanchar na boca, né? Delicia!
bjim
Eliana Pessoa
QUE BELA HISTÓRIA ADOREI ME CRIANÇA BRINCANDO NESSE AÇUDE!!
HUMMM ME DEU UMA SAUDADE DA MINHA INFÃNCIA!!!
BJIM
Santa Gastronomia
Gina:
eu também tenho nas memórias de infância, uns biscoitinhos que mamãe fazia, mas infelizmente ela não se lembra muito bem da receita (ela tem 81). Quem sabe eu fazendo o seu ela se recorda, pois sua familia também é de origem italiana, mas do Sul do Brasil.
Bjus!
ameixa seca
Realmente há coisas que não compensam mas o aspecto ficou bom 🙂 Desejo-te uma boa viagem, aproveita muito e desejo os parabéns e felicidades à tua mãe!
welze
esses biscoitinhos , são dos meus. adoro isso
Jessica Roberta
amiga, fiquei com desejo de comer o biscoito de nata, que minha tia fazia qndo ia visita la no interior, o tempo bom,
ai vou ter que fazer.
bjs
Marly
Os biscoitos ficaram com uma aparência de macios e gostosos! Boa viagem e bom descanso!
Tatiana
Adoro posts de receitas com história!!! Com certeza essas bolachinhas tem um sabor especial porque trazem lembranças especiais!
Eu quero muito conhecer o Espirito Santo, assim que possível eu e o marido "subiremos" de carro.
Bjs
Fla
Que delícia de lembranças!
Eu lembro dessa receita, minha avó fazia muito.
E não sabia que vendia nata achei que era só fazendo mesmo, ou pegando leite puro do sítio.
E parabéns pra sua mãe.
Beijos
Iliane
belas recordações e lindos biscoitos..bjus
Heloísa
Gina,
Que delícia de biscoitinho. Será que dá para substituir as natas por creme de leite?
Parabéns para sua mãe e boa viagem para você.
Beijos.
Lenita
Estivemos por duas vezes em Anchieta, Gina.
Gostamos muito e aproveitamos para mostrar aos meninos que História vai muito além dos livros…
Só não tivemos esses biscoitinhos no csfé. =(
Bj
...Noêmia!
Linda história!
Também já comi muito destes biscoitinhos de nata, sentada na varanda da casa e olhando o pasto!
Bons tempos!
Boa viagem e curta muito a sua mãe que está tão 'pertinho'. Aminha está longe, só por telefone!
:o)
Margarida
Há uns bons anos atrás a minha mãe comprava leite fresco vindo directamente da vaca. Às vezes ainda chegava quente. : ) Lembro-me que a minha mãe o fervia e retirava sempre potes cheios de nata super expessa e amarelada da gordura. Ao fim-de-semana havia sempre um belo bolo de natas. : ) Que boa lembrança! Adorei esses biscoitos.
beijinho
Renata
Falando em natas, nunca mais "as" vi depois de adulta! Na minha infancia era tão comum as pessoas juntarem nata pra fazer biscoitos e bolos…mas acho que na era do leite tetra pack não existe mesmo mais nata…uma pena!
Corajosa vc, que conseguiu ainda juntar esse pouquinho pra satisfazer sua vontade, vejo que valeu à pena!
E quanto à cidade de Anchieta, tbm me traz boas lembranças…em tempos de criança costumávamos passar lá as nossas férias…
Um bom dia pra você!
Amehlia Digital ! ®
Amore de my life!
Minha vida tá aqui, né?!:)
Histórias de infância, de lutas e com cheirinho de roça…
Fiquei com uma melhor visão de seu paizinho…e isso é carinho, né?!
Que gosto poder ver sua mãezinha, aproveite cada segundo, esqueça o mundo ao seu redor e traga ela mais viva ainda no seu coração…
Mande beijinhos,diga que oraremos sempre pra que Deus a fortaleça em seu caminhar…
Que não falamô assim chique quí nem a fia dela…mas nos esforcêmo, né Gih?! 🙂
Boa temporada de carinho!
Um bejim,
da Vinni
PS:Lembre-se de mim qdo ver um fugãozíindilênha e a vaquinha, afinal, são amigas e não comidinha, tá bão?! =D
Laura Lucia
Gina,
Muito legal saber a história dos biscoitos e o retorno de seus pais à tranquilidade.Lamento a perda do seu pai, sei como dói, pois já passei por isto.
Achei interresante você tentar fazer nata em casa e depois ver a besteira de ter perdido um tempo enorme. Vez por outra dou uma dessas. O pior é que nunca aprendo.
Mas que lá no fundo fica um gostinho de vitória, isto fica!
Gosto demais de biscoitos de nata, e como não sobrou nenhum, devem ter ficado ótimos.
Bjs
Marina Mott
Gina, que post delicioso!!
Adorei as bolachinhas (de infância, mesmo!!) e suas palavras!! Um beijo!
orvalho do ceu
OI, Gina
Boa viagem!
Que post delicioso!
Vivi tudo isto ao vivo e a cores também…durante 9 anos…
Semanalmente comer estes biscoitinhos que são o forte da Cooperativa de Córrego da Prata… Ai, meu Deus, que delícia!
É tudo de bom as gostosuras que lá provei…
Recordar é viver…
Hoje sonhei com o pessoal de lá… qualquer semelhança é mera coincidência…
Bjs