Brevidade de araruta e Pompeia
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, pois a única falta que terá, será desse tempo que, infelizmente, não voltará mais. (Mário Quintana)
Das cidades visitadas na Itália em 2008, fiquei pensando na abordagem que usaria para relatar sobre Pompeia, sem perder o foco da culinária. Falar sobre a morte na blogagem coletiva de hoje foi a oportunidade que faltava.
Foto do Vesúvio: Rodrigo Tadeu
Em 24 de agosto de 79 d.C., Pompeia foi soterrada pelo Vesúvio. A cidade teve uma morte súbita. A cinza vulcânica, aliada às chuvas, solidificou tudo.
Pompeia foi descoberta em 1748 e foram necessários cerca de 200 anos para desenterrar o que se conhece hoje. Muita coisa permaneceu nos seus lugares, mas alguns afrescos estão no Museu de Nápoles.
Nas tabernas foram encontradas tigelas, conchas, jarros, alimentos, como grão-de-bico, nozes, pães dentro dos fornos e formas. A última foto mostra uma padaria, com o forno do lado esquerdo e as pedras de mó do lado direito.
Escolhi para o post de hoje um bolinho antigo, chamado brevidade, do tempo de nossas avós. Para entrar no clima, a xícara, o pires, o bordado e até a forminha branca estão aí não por acaso… As bolhas estouram e dão lugar aos furinhos na brevidade. Para quem ama a vida, como eu, ela é muito breve!
A receita de brevidade de araruta, do tempo da vovó, já tem mais de 30 anos no meu 1º caderno, amarelado. Os óculos? Bem, naquela época eu não precisava…
Brevidade de araruta
200 g de araruta
200 g de açúcar (usei 130 g, mas podia ser 100 g)
2 ovos
Raspa de 1/2 limão (não usei)
Preparo
Bata os ovos inteiros e o açúcar até obter um creme leve e esbranquiçado. Adicione a araruta e as raspas de limão (se desejar), misture com uma colher e volte à batedeira até abrir bolhas. Distribua em forminhas de empadas, untadas e enfarinhadas, mas encha só até a metade.
Forno preaquecido a 200°. Asse até corar levemente. Deixe amornar e desenforme.
As brevidades feitas com araruta, sem manteiga e fermento, ficam mais densas, sequinhas e bem branquinhas. Lembram muito as de padaria que se vendiam há muitos anos. É muito interessante comer algo fazendo essa retrospectiva.
Já as que são feitas com amido de milho, manteiga e fermento ficam macias e com sabor bem diferente. Trarei a receita em breve.
Experimente a brevidade de araruta!
Dracena terminal
Recebe o lindo nome científico de Cordyline terminalis, sendo natural da Índia, Malásia e Polinésia. Também conhecida como dracena vermelha e coqueiro-de-vênus.
Essa foi fotografada nas minhas caminhadas. Tolera bem o frio, talvez por isso estivesse tão viçosa aqui na capital mais gelada do Brasil.
Confiram as demais participações
2 – http://aromadecaf.blogspot.com/2011/09/transformacao.html
3 – http://fractaisdecalu.blogspot.com/2011/09/bcfv-morte.html
4 – http://marialuizasaes.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva.html
5 – http://pereirapequeno.blogspot.com/2011/09/fases-da-vida-morte.html
6 – http://blogdedoraregina.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva-fases-da-vida.html
7 – http://escolabela.wordpress.com/2011/09/15/colectiva-fases-da-vida_-7%c2%aa-fase_-morte
8 – http://asasdosversosereversos.blogspot.com/2011/09/medo-da-morte.html
9 – http://pensandoemfamilia.com.br/blog/blogagem-coletiva/bcfv-morte
10 – http://wwwlarencantado.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva-fases-da-vida-morte.html
11 – http://esplendordacriacao.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva-morte.html
12 – http://artelivrevimaje.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva-fases-da-vida-morte.html
13 – http://monatolacy.blogspot.com/2011/09/o-arcano-xiii-morte.html
14 – http://espiritual-idade.blogspot.com/2011/09/minha-morte-bcfv.html
15 – http://nabiroskinha.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva-fases-da-vida-morte.html
16 – http://cronicasdachica.blogspot.com/2011/09/morte-engrenagem-da-vida-e-o-tamanho-do.html
17 – http://quintaldapaula.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva-fases-da-vida.html
18 – http://floradaserra.blogspot.com/2011/09/morte-da-esperanca.html
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20 – http://casacoisasesabores.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva-morte-e-o-pan-de.html
21 – http://www.sonhareser.com.br/2011/09/blogagem-coletiva-morte-o-que-ela-pode.html
22 – http://aprendersemescola.blogspot.com/2011/09/colectiva-fases-da-vida-morte.html
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29 – http://belrech.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva-morte.html
30 – http://olharesesaberes.blogspot.com/2011/09/blogagem-coletiva-morte.html
31 – http://contosoufatossurreais.
55 Comentários
Letícia Ono
Brevidade tem gosto de colo de vó ❤️
Gina
Tem mesmo! <3
Cristina Lunardeli
Amo brevidade, minha mãe fazia com primor, toda vez que vejo, lembro-me dela.
Gina
Bem coisa de mãe com idade de vó ou de bisa. Acho a brevidade de amido de milho mais gostosa, mas também aprecio essa. E a araruta andou bem sumida. Traz boas recordações pra gente. Bjs.
Edna
Olà Gina, fiz a brevidade seguindo a receita mas ficou borrachuda!… Onde foi que errei? E nao tem gosto de nada!!!! Um abraco.
Gina
Edna,
Não tem como saber o que você fez de errado. A receita não fica borrachuda e sim mais firme, conforme especifiquei no preparo. Se você não colocou raspa de limão não vai ter gosto de nada. Tente lembrar o que você esqueceu.
Edna
Gina, querida! Sinceramente nao sei nao moro ai no Brasil e sim na Italia, sabe Como è toda vez que vou ai trago sempre alguma coisa que me lembra minha infancia. Comprei o polviho e pensei: pego receita no google!…. mas tudo bem!… um abraco, Obrigada
Claudia Liechavicius
Gina,
Adorei o gancho de Pompeia com os Bolinhos de Araruta.
Acho que capturamos Pompeia na mesma sintonia, apesar da minha visita ter sido debaixo de chuva. Fiquei muito impressionada com o que vi. Quero voltar numa próxima vez com sol para poder circular com calma. Visita muito impactante.
Um beijo
Claudia
Gina
Muito interessante, né?
Beijos!
Cristina Palma - Vovó Cristina
Uau…claro que eu tive que vir aqui…eu aaamo brevidade e me traz ótimas recordações.
A última que comi deve ter mais de 20 anos…vou tentar achar araruta por aqui…ah se vou…rsrsrs. Parabéns pela postagem, beijos.
Gina
Encontrei araruta no Mercado Municipal, mas realmente esteve sumida durante muito tempo. Tinha no meu antigo caderno de receitas várias com esse araruta, porque era muito comum no passado.
Obrigada Cristina!
Bjs.
Alexandre Mauj Imamura
Nunca fui à Pompéia, uma pena… mas um dia, vou. Uma mostra q teve aqui, reconstruíram parte de Pompéia para uma exposição. E trouxeram algumas coisas de lá, inclusive uns corpos solidificados. fiquei impressionado, pessoas congeladas no tempo pelo vulcão… a imaginação da gente vai embora né, a gente imagina como era a vida deles, o que aconteceu, etc.
achei inteligentíssimo vc unir o “brevidade” ao tema, pois o recado é esse mesmo: viva bem pq a vida passa rápido (e nunca se sabe o dia de amanhã né)
bjs
Gina
Léia, pra você, que mora na Itália, é só tirar um tempinho e dar um pulo lá, mas reserve muitas horas pra conhecer tudo. Pegue áudio-guia e volte no tempo…
Macá, todo mundo que travou conhecimento desse fato histórico, não esquece mais.
Rute, não sabia que você já esteve lá, que legal!
Com o tempo, as pessoas acabam construindo novamente, muito próximo do local daquela tragédia.
Não tem como visitar esse lugar sem refletir.
Paula, seja bem-vinda e volte sempre!
Denise, toda vez que buscamos algo que estava guardado no passado e o tornamos público, muita gente se beneficia, associando às suas próprias experiências bem vividas.
Lu, obrigada! Carpe diem!
Grata pelos comentários carinhosos e por compartilhar seus relatos conosco.
Luciana Betenson
Lindo Post Gina! Carpe diem 🙂
Denise
Gina, essa brevidade me levou para o fundo do meu ser. Fez-me recordar de minha infância, quando ia com minha avó (que já não pertence a este mundo) para Poços de Caldas. Lá me fartava de comer brevidades, que por sinal, amo de paixão. Tinha uma padaria que frequentávamos, onde as comprávamos e íamos comê-las na praça central. Que delícia! Bela recordação. Muita paz!
Ieda
Olá Gina.
Vim em teu blog, no dia da blogagem e não consegui deixar o comentário. Vamos ver se hoje dá. Achei muito criativa a maneira como abordaste o tema, fazendo a união de cultura reflexão e culinária. A brevidade da vida nos faz querer aproveitar o máximo e bem, a brevidade da culinária nos dá vontade de saboreá-la, mas tem que ser com moderação,rsrrsr. Esta viagem é inesquecível!! Nossa blogagem foi muito boa, amei participar, obrigada e que venha a próxima. Bjs. Ieda.
Paula
Passei para conhecer seu blog. Gostei muito! Receitas caprichadas. Muito bom gosto! Voltarei. Beijos, Paula
Rute
Querida Gina,
acho que é da idade…estou ficando mais lenta na velocidade de comentários…
Só agora consegui chegar aqui!!
Pompeia! Ai Pompeia! Eu estive lá!
Muito apropriado ao tema Morte sem sombra de dúvida.
Impressionou-me muito o fato de aquela cidade ter sido soterrada num ápice pela lava do vulcão. Também já vi um épico no cinema sobre Pompeia o que me fez revisitar as fotos e o livrinho que comprei por lá, com várias ilustrações.
Eram uma civilização tão desenvolvida!
Causa estranheza não terem pensado que o Vesuvio poderia acordar um dia!
Mas regra geral, as terras junto aos vulcões são muito ricas para cultivo. Foram concerteza anos prósperos antes da catastrofe natural.
O pior é que ainda hoje é assim em muitos sitios da terra. Sitios supostamente perigosos mas em que as pessoas não se importam de viver.
Que arrepios me deu passear por lá!!
Baci !
Rute
Macá
Nossa! que aula tivemos aqui hoje. E o texto da Itália antiga e o bolinho Brevidade ficou bárbaro.
Há muito eu não ouvia falar sobre ele.
Boas recordações.
beijos
Gina
Bel, Pompeia é tão grande que a gente nem conseguiu ver tudo. Passam-se horas lá dentro, percorrendo as ruas. Tem como pegar na entrada um áudio para acompanhar a descrição de tudo que há lá. É realmente incrível terem conseguido desenterrar tudo aquilo, trazendo para nós uma aula de história a céu aberto.
Vera, tivemos várias civilizações avançadíssimas que sucumbiram, mas deixaram um legado muito interessante até hoje. Sempre gostei de estudar essa parte da história, quando estava no colégio. Muitos costumes diferentes, muito conhecimento e ainda temos o provilégio de conhecer alguns marcos deixados como prova disso, como as pirâmides do Egito, a civilização maia. Adoro tudo isso!
Beth, obrigada! As folhas dessa dracena dão um contraste bacana aos arranjos. Que bom tê-la em casa!
Sofia, seja bem-vinda! Bom saber que você aprecia o blog e agora resolveu me deixar esse recadinho carinhoso.
Pompeia sempre ficou no meu imaginário, desde que tomei conhecimento de sua existência. Conhecê-la foi muito interessante. Pegamos um trem Roma-Nápoles e outro Nápoles-Pompeia (bem simples). Vale a viagem!
Anne, obrigada!
Rita, esse post ficou meio saudosista, né? Olhe, a araruta está voltando aos mercados cerealistas e empórios. Ainda não é fácil achar. Tenho uma outra receita de brevidade, bem diferente dessa, que publicarei e você poderá matar a saudade, lembrando dos tempos de sua vozinha!
Renata, faça sim. Tem sabores que ficam eternizados na nossa memória.
Socorro, também já li muito sobre o assunto e catástrofes semelhantes continuam existindo. É só lembrarmos do tsunami, que atingiu quase 300 mil pessoas. São fatos que nos fazem lembrar a brevidade da vida.
Beijos a todas e sejam sempre muito bem-vindas ao Naco, para trocarmos essa experiência de vida e sabores!
Léia Silva
Querida Gina
Tenho muita vontade de conhecer Pompei! Essas fotos são incríveis!
Amo brevidade, comi em MG, na minha ida ao Brasil.
Um grande abraço
Léia
Socorro Melo
Oi, Gina!
Fotos incríveis! Gostei. Nossa, fico a imaginar o terror pelo qual passou a população de Pompéia! Já limuito sobre o assunto, mas, vendo estas fotos, principalmente esta da pessoa de cócoras, senti uma emoção diferente… A morte de uma cidade… a morte coletiva… Que horror!
Mudando de assunto: o bolinho brevidade deu águana boca, hummmmm
Um abraço amiga
Socorro Melo
Renata
Gina, que lindas as suas fotos e seu texto, como sempre muito inspiradores. Mas sobre a brevidade, é um bolinho que sempre gostei. Lembro de comê-lo ainda criança na casa da minha avó! Me deu até vontade daquela casquinha crocante que envolvia aquele bolinho macio! Vou testar essa receita depois!
Beijo!
RITA ROSA (Sun Flower)
Ai que xatura tentei te seguir e o google friend connector está dando erro tentarei mais tarde! Bjus.
RITA ROSA (Sun Flower)
Amada, vc me deixou com saudades da minha avó ela sempre fazia brevidades de araruta! Seu comentário foi publicado no blog/post e lamento mas as vezes o Blogger da uns probleminhas com comentários mas acho que agora está ok. Passe lá para conferir, adorei seu blog e ja estamos juntas! Paz e Luz.
anne lieri
Gina,maravilhosas as imagens da Pompeia!Adorei a associaçao que fez entre a brevidade da vida e os seus bolinhos de brevidade!Parabéns pela criatividade!Bjs,
Sofia Apóstolo
Você nem imagina como adoro o seu blogue. Além do facto de você adorar doces a salgados já faz o meu gosto e depois todos os seus posts são únicos e especiais, adoro mesmo.
Pompeia… quando dei História na escola nunca me esqueci dessa cidade, o que a tornou inesquecível para mim foi o fim que toda a população teve de uma maneira inesperada e tão rápida e o que mais me marcou foi a fotografia de uma mãe agarrada ao seu filho, a tentar protege-lo.
Parabéns pelo blogue e continue…
Bjinhos grandes,
Sofia Apóstolo
Beth Q.
Gina,
Parabéns, fechaste com chave de ouro esta blogagem tão bonita!
Adorei ver Pompéia que nunca fui e esta correlação que você fez da morte e da vida que ainda ficou através dos objetos lá encontrados.
A receitinha também uma delícia e as dracenas são as muitas que tenho no muro da minha casa na serra e é verdade, ficam vermelhinhas nesta época fria do ano.
Adoro pegar algumas folhas lustrosas delas e colocar em vasos misturados com flores dentro de casa.
um beijo grande, carioca
vera maria
Quando falaste do fim de Pompéia,diseste de uma maneira sutil,o que representa a morte.A morte também acontece nas grandes civilizações,pois como nós ,as civilizações,nascem,desenvolvem,chegam ao auge e morrem numa decadência de moral,costumes e guerras,crueis como aconteceu com várias cidades e civilizações.Pompoéia foi mais uma que sucumbiu a morte,Gostei muito do teu texto,principalmente por que a morte não é nada mais que o recomeço de outra existência.Beijos.
Gina
Maria Luiza, os escritores têm essa capacidade de nos puxar as orelhas, através dos textos, frases, ditados, que tanto nos fazem refletir.
Liliane, a imortalidade não nos dá o direito de banalizar a vida, não é mesmo?
Elaine, essa coletiva tem tido um cunho de saudosismo muito grande, afinal revolvemos as fases vividas, é impossível não se deixar contagiar por tudo isso.
Rachel, está vendo como cheguei na hora certa pra ler seu post? Gostei muito do comentário da sua irmã!
Logo trarei outra receita de brevidade, que acho melhor ainda do que a de araruta. Vem mais saudosismo por aí!
Lu, que bom a coletiva ter tocado seu coração! Acho que tocou a todos nós!
Calu, não nos perderemos de vista, pode ter certeza!
Vejo que não lhe escapou nenhum detalhe… Essa flor “fim da linha do coração” (ao pé da letra) é impressionantemente apropriada ao tema. Não podia ser outra.
Isadora, melhor ainda é saborear na companhia de pessoas queridas, não é mesmo?
Zilda, sigamos em frente, na vida e na coletiva!
Beijos a todas que nos abrilhantaram nessa fase com suas contribuições, cada uma ao seu jeito!
Gina
Renata, obrigada! Gosto quando as pessoas conseguem perceber a mensagem que desejo passar.
Laura, você descreveu a brevidade de uma forma tão poética, que ela ficou até mais gostosa…rs! Bom demais ter você de volta ao nosso convívio, viu?
Rosélia, por ser tão breve, a vida não deve ser desperdiçada com coisas pequenas. Mas essas pequenas coisas doces, como as brevidades, ajudam a tornar a tarde com uma cafezinho bem mais gostosa.
A araruta está voltando a aparecer em lojas especializadas em cereais, mas em mercados comuns sumiu mesmo.
Virgínia, cada um dá o tom ao post como acha melhor. A partilha e o somatório das contribuições é que vão se completando.
Vânia, o Vesúvio é uma boa metáfora para se repensar no que estamos fazendo com a nossa vida.
Chica, se não fosse essa coletiva, talvez eu nunca tivesse feito um post sobre Pompeia.
Adri, impressiona-me encontrar plantas com nomes tão lindos e tão coerentes com a mensagem que desejo passar.
Flora, o roteiro mais turístico da Itália quase sempre não prevê esse tipo de passeio. Mas minha filha e eu fizemos questão de incluir Pompeia. É o resgate de uma história muito marcante.
Angela, para bom entendedor, meia palavra basta…rs!
Helô, fui em busca da origem do bolinho, mas não encontrei. Mas a versão da brevidade com a vida me parece bem interessante.
Isabel, sua participação nessa coletiva tem sido de um empenho incrível. Eu que agradeço por sua adesão.
Norma, quem conhece o bolinho, acaba ficando saudosista.
Marly, você sempre tão pontual em suas colocações! Vulcão é algo potencialmente destruidor e o Vesúvio ficou marcado na história.
Formamos uma “família” virtual…
Fê, obrigada!
Irene, ainda que não tenha lido tudo, conseguiu perceber pelos relatos, quão profunda está sendo essa coletiva. Tendo um tempinho, confira outras participações.
Muito obrigada a todas vocês pelas excelentes contribuições, que vêm somar à nossa corrente do bem!
Bel Rech
Gina…estou aqui correndo, meu tempo está limitado, estudando um pouco!
Fiz minha blogagem na aula de Missiologia, a frase de minha blogagem foi de lá que tirei…
Pompéia é linda, imagino ao vivo e a cores…conhecimento é tudo!Quando vi seu chá me deu uma vontade de tomar.Vou tomar um chá com churros…hehehe, já que não tem uns bolinhos destes…
Um grande beijo no coração!
Paz e bem
Zilda Santiago Maciel
Bela postagem!!!
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir continuamente ESTA É A LEI”
Sigamos em frente!!!Bjs
isadora adler
ai que delícia!!!
adorooo!!!
http://deliciasdaisa.blogspot.com/
Calu
Gina,
as tuas habilidades culinárias te dão o ponto certo para as misturas perfeitas com resultados incríveis; Pompeia_ a vida suprimida em instantes,Brevidades_ a leveza e a doçura da vida em pequenos gostos e breves momentos,Dracena terminal_ a comprovação de que na natureza tudo é efêmero e belo.
Maravilhosa visão do que queremos não ver.Amei!
Obrigada por ter nos oferecido essa oportunidade de tantas interações surpreendentes.
Espero que não nos percamos de “vista”.
Muitos bjos,
Calu
Essência Estelar Maya
Gina querida,
Impressionante as imagens que vi, pois não chegamos a ter esta percepção quando acontecem as coisas…..foi muito interessante!
A forma como você arrumou a xícara com o chá e as brevidades, foram muito convidativas e deu água na boca.
Esta coletiva foi mesmo de tocar o coração, um projeto muito bonito e delicado.
Um grande beijo em seu coração!!!
Lú
Rachel Azevedo
Gina, também passei a tarde fora e cheguei só agora…imagine minha emoção ao ver o comentário da minha irmã, juro que eu achava que ela havia esquecido aquele dia…mas enfim, foi de certa forma muito bom recordar, afinal, recordar é viver e apesar do tema estamos bem vivas, não é…rs!
Muito interessante Pompeia, você conseguiu dar uma suavizada no tema e as brevidades….hummmmm, minha mãe fazia divinamente, outro dia eu fiz mas as minhas deram uma murchada, não ficaram lindas como as suas…delícia!
Bjuss querida!
elaine figueira de carvalho gonçalves
Que mensagem linda! Que fotos, que receita! há anos não ouço falar de brevidade. Sua postagem também foi leve e bonita. Obrigada pela visita. E pela receita. E porque não dizer a xícara, a toalhinha. Saudade de um tempo que não volta mais. Pelo menos estamos vivas e bem para sentirmos saudades não é?
bjs
liliane carvalho
oi querida Gina
brevidade me lembra infância e também uma delicia de padaria que eu adorava.
Lá vendia a tal brevidade.
Hoje pretende vender pra nos a ideia que somos imortais, elásticos e não nos preocupamos em viver intensamente os pequenos e grandes momentos da vida.
Lindíssima sua abordagem e reflexão,
beijos.
segue o link de minha participação:http://www.sonhareser.com.br/2011/09/blogagem-coletiva-morte-o-que-ela-pode.html
maria luiza saes de rezende
Outra ideia super diferente, heim Gina? Nos mostrar Pompéia, assim devastada pela morte total de seus habitantes pelo Vesúvio e ainda nos deixando um leve puxão de orelhas de Mario Quintana para logo depois correr para a a cozinha a soborear deliciosas brevidades, que por sinal ficam breve na assadeira, pois comem tudo rapidinho. Valeu! Eu amei! Beijão!
Irene Moreira
Gina
Muito boa a sua apresentação e é isso mesmo minha amiga ! Tudo retorna provando a sua existência.
Boa escolha quanto a brevidade!!! Adoro, amo e me faz sentir saudades do tempo de menina !
Foi muito bom compartilhar essa BCFV e acima de tudo foi um aprendizado a cada visita dos blogs participantes. Confesso não ter ido a todos, mas tentei.
Beijos no seu coração
Fê Dayrell
LIndo……. lindo.
Bjo
Fê
Marly
Oi, Gina,
Quase que por acaso, acabei de ler um livro de um vulcanólogo norte-americano, que sobreviveu à explosão de um vulcão na Colômbia. Achei o livro espetacular, porque a gente aprende muito sobre o tema. Depois da leitura, eu passei a ver os vulcões com outros olhos, hoje os acho terríveis, rsrs. Sim, porque há muitos fenômenos envolvidos na erupção de um vulcão, todos potencialmente mortais para o ser humano; estou pensando até em escrever um post sobre o tema, no meu blog sobre livros. O seu post resultou leve mas não raso, e as brevidades me lembraram o meu pai que as adorava e até sabia fazê-las, rsrs.
Um beijo (obrigada pela solidariedade quanto ao assunto do meu último post).
pensandoemfamilia
OI gina
Criativa sua participação e de volta ao tempo gratapela a sua receita de brevidade em doce e em vida.
bjs
Isabel de Matos
Gina, que interessante sua abordagem a este tema desta 7ª fase e como fez a ligação de tudo!
Também adoro viajar e visitar locais que nos trazem para o presente outros tempos. Os bolinhos, não conhecia! Parece-me que por cá deste lado do oceano não temos as doces “brevidades”, pelo menos com esse nome.
Muito obrigada por ter, em conjunto com a Rosélia e a Rute, levado para a frente esta Colectiva Fases da Vida que tão bem nos tem aproximado! E também por todo o carinho que tem deixado lá no meu blog com os seus comentários.
Um grande beijinho
Isabel
Heloisa Cunha
Gina,
Que interessante sua abordagem.
E voltei no tempo com essas brevidades. Qual será a origem do nome? Será que, por serem delicadas e gostosas, têm vida breve?
Beijo.
angela
minha carissíma Gina, postagem espetácular, Quintania, viagem, Italia, reflexões, constatações, em tão breves e sabias palavras, parabéns!
Flora Maria
Excelente sua visão da morte, mostrando a Pompeia viva-morta !
Deve ser emocionante visitar tal lugar e perceber como tudo aconteceu tão sinistramente.
E, nesse momento, percebemos a pequenez dessa vida material, ao mesmo tempo em que sentimos a eternidade da espiritual.
Adorei a ligação que fez com a Brevidade e a Dracena terminal !
Muito bom, Gina ! Parabéns pela excelente postagem !
Beijo
PS: acabei de colocar minha participação.
Adri
Gina, muito legal o paralelo que fez entre o tema da postagem, a cidade de Pompéia, as brevidades…fiquei impressionada com a cidade de cinzas e, como você bem lembrou, a vida é breve, que bom que não esperou para resgatar a receita do seu caderninho 🙂 Linda também a plantinha que ilustrou a postagem. Beijos!
chica
Ficou muito especial o teu jeito de abordar esse tema por aqui. Viajamos por Pompéia até chegar às lindas brevidades… Lindo! beijos,tudo de bom,chica
Guloso e Saudável
Gina,
É a mais pura verdade, a nossa vida passa num lapso de tempo, termina normalmente quando não se espera, por vezes aparece um “Vesúvio” e precipita os acontecimentos.
Há a necessidade de se apreciar as coisas boas da vida As brevidades de araruta.
Beijo.
Vânia
Virginia Maria de Jesus Fassarella
Gina, consegues falar da morte com tanta delicadeza que dá até para saborear uma brevidade de araruta. Adoro brevidade, o meu neto Nicollas também. Obrigada amiga pelo projeto Blogagem Coletiva. Beijos
Roselia Bezerra
Oi, Gina
“…um ramo de jasmins todo orvalhado”…
(Amara)
Vc, como sempre, contextualiza o seu post com a receita e o faz perfeitamente bem… Parabéns!!!
Gostei da efemeridade da vida… ainda bem que Deus está constantemente nos renovando as nossas forças espirituais para sentir e saborear interna e externamente o doce sabor da vida…
E, por falar nisso, que delícia essa brevidade!!!
Só que a tal araruta se foi do mercado… por aqui…
Como a vida que se escapa se não corrermos atrás dos nossos sonhos aqui e agora… como eu faço com todo empenho…
Delícia de vida!!!
Delícia de brevidade!!!
Guarde uma aí para mim… vou tomar um chazinho com vc hoje em pensamento, à tardinha… e lhe dizer que amo viver…
“Simpatia são dois galhos
Banhados de bons orvalhos”…
(Ieda)
Um maravilhoso mês de setembro, repleto de gotículas de orvalho!!!
Bjm de coração a coração pra VC…
http://espiritual-idade.blogspot.com/
laura lucia
Gina,
Interessante esta sua relação de Pompéia com a receita de Brevidade. Sabe, acho que somos muito distraídos e nos acostumamos a ouvir o nome das coisas sem ver que há um sentido. Eu nunca tinha pensado em Brevidade como oriunda do termo breve. Era pra mim apenas o nome de um bolinho. Bom você chamar a atenção. Bom você alertar para a brevidade de tudo na vida, para que usufruamos cada momento mais intensamente.
Seus bolinhos ficaram perfeitos: cheios de furinhos que indicam as bolhas que escaparam e, portanto, sua fofura. Se eu tivesse um aqui, iria comê-lo bem devagarinho, deixando que cada pedaço se dissolvesse na língua bem lentamente e eu pudesse perceber a beleza e a gostosura dele com todos os meus sentidos alertas, vivendo plenamente este momento único e especial que é o AGORA.
Acabei de publicar uma Pizza Marguerita com Aveia, receita resultante do seu Pão Marguerita com Aveia e que é supergostosa. Dê uma olhadinha lá, sim?
Beijo carinhoso, Laura Lucia
Renata
Lindíssima Pompéia,
Vc sabe capturar peculiaridades que das suas viagens e passeios como eu não consigo ver por aí…
E as brevidades, o caderno…uma receita antiga, um aconchego na alma!
Foi maravilhoso ter vindo aqui, voce soube retratar a morte de uma maneira muito sutil, parabéns pela inspiração!