Torta capixaba de bacalhau

Há anos venho querendo publicar essa torta capixaba, que é consumida na época da páscoa.
Por razões muito especiais, já que tenho parentes nativos do Estado do Espírito Santo, é o lar de minha mãe atualmente e foi onde meu pai faleceu.
Esse ano, pedi ajuda à prima Kelly com a receita e a foto da torta. Mas ela foi além disso e vieram as recordações da páscoa passada, a última que minha tia, recém falecida, ajudou a preparar, sempre rindo de tudo.
Na verdade, nunca provei a torta capixaba, por não costumar viajar para lá nessa época do ano, mas tenho certeza que é uma delícia, a julgar pelos ingredientes.
Segue a receita, mas cabe ressaltar que, na casa dos parentes, empregam somente bacalhau, dispensando o uso de frutos do mar, como é a receita original.

Torta capixaba de bacalhau 

500 g de bacalhau
500 g de palmito fresco
2 cebolas médias picadas
4 dentes de alho
1 colher rasa (sopa) de colorau
2 maços de coentro
1 maço de cebolinha
1 xícara (chá) de azeite
150 g de azeitonas
1 pimenta dedo-de-moça
Sal a gosto

Decorar
1 cebola média em rodelas
50 g de azeitonas verdes inteiras
6 claras

Preparo

Dessalgue o bacalhau e cozinhe. Desfie e reserve.
Corte e cozinhe o palmito. Pique.
Refogue a cebola e o alho no azeite, adicione o colorau e metade do coentro e da cebolinha  e a pimenta.
Em seguida, adicione o bacalhau, o palmito, o restante das folhas, as azeitonas e misture tudo muito bem.
Acerte o sal.
Coloque em assadeira. Bata as claras em neve e coloque por cima.
Decore com rodelas de cebola e ponha uma azeitona no centro.
Leve a forno a 180° por cerca de 30 minutos ou até corar.

Como tinha muita gente para saborear esse prato e, sendo páscoa uma das datas em que as famílias se reúnem com mais frequência, claro que essa receita aí de cima foi multiplicada!!!
Olha o tanto de torta capixaba de bacalhau que saiu da cozinha!!
Feliz Páscoa a todos!

O algodão-bravo (Ipomoea carnea ‘alba’) é natural do Brasil e estava lindamente florido quando de minha última visita à casa de minha mãe,  no Espírito Santo.
É conhecido por vários outros nomes populares, como ipomeia-arbórea.